SP: Média diária de mortes por coronavírus cresce 280% em apenas um mês
De acordo com o governo de São Paulo, na última semana, 118 óbitos foram confirmados diariamente; média era de 31 por dia no começo de abril
Por Da redação
Atualizado em 5 Maio 2020, 18h16 - Publicado em 5 Maio 2020, 15h23
Geovana Domingues durante o enterro de sua avó Wilma Basseti, 76 anos, vítima do coronavírus, no Cemitério Vila Formosa, em São Paulo (Egberto Nogueira/Ímãfotogaleria/.)
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De acordo com a o governo do estado de São Paulo, a média de mortes confirmadas diariamente no estado por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírusaumentou 280% no último mês. Na última semana, a média foi de 118 óbitos por dia. Um mês atrás, eram cerca de 31 mortes diárias.
Entre 27 de abril e 4 de maio foram registradas 829 vítimas. Há um mês, entre 27 de março e 4 de abril, houve 219 óbitos. As comparações também indicam que, na última semana, houve 10.491 novas confirmações, o que equivale a uma média diária de quase 1.498 novos casos. Em 4 de abril, eram 4.048 casos, com uma média de 403 por dia na semana que antecedeu esta data.
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São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia de coronavírus, com 34.053 casos e 2.851 mortes confirmados nesta terça-feira, 5. Até segunda-feira, 4, 12.114 pessoas entre os 32.187 casos registrados residem no interior, litoral e Grande São Paulo. Nessas regiões, houve 971 óbitos, o equivalente a 36,5% de 2.654 óbitos registrados até segunda-feira, 4. Casos de Covid-19 já foram confirmados em 334 municípios do estado e óbitos pela doença em 153 cidades.
1/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
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Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais, 1.556 são homens e 1.098 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,6% das mortes.
Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (670 do total), seguida por 60-69 anos (581) e 80-89 (517). Também faleceram 185 pessoas com mais de 90 anos. Fora do grupo de idosos, a mortalidade é alta entre pessoas de 50 a 59 anos (356 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (209), 30 a 39 (101), 20 a 29 (26) e 10 a 19 (8). Uma morte foi confirmada em crianças com menos de dez anos de idade.
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Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60,1% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), doença renal (11,6%), doença neurológica (11,4%) e pneumopatia (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.
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