Ministério da Saúde confirma primeiro caso de nova variante de mpox em São Paulo
Mulher de 29 anos está internada no Instituto Emílio Ribas e teve contato com parente do Congo

Nesta sexta-feira 7, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de mpox, doença infecciosa viral que causa erupções na pele e aumento dos gânglios linfáticos, causado por uma nova cepa do vírus, 1b, no Brasil. A paciente é uma mulher de 29 anos, residente na Grande São Paulo, que teve contato com um parente do Congo, país na África onde o vírus é recorrente.
A paciente, que começou a apresentar os primeiros sintomas no dia 16 de fevereiro, está internada em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e tem o quadro clínico estável.
Até o momento, foi o único caso registrado pela nova cepa da doença que também causa febre, dores de cabeça, dores musculares e fadiga. De qualquer forma, a vigilância sanitária de São Paulo está restreando pessoas que tiveram contato com a mulher.
Antes, somente a cepa 2 do mpox vírus (MPXV) havia sido identificado no país, que já registrou 2.052 casos da doença em no ano passado, sendo 1.126 no Estado de São Paulo. Até fevereiro de 2025, foram 115 casos, mas sem registros de mortes nos últimos dois anos.
O mpox é transmitido por contato com pessoas ou animais silvestres e roedores infectados, além de materiais infectados. O intervalo de tempo para o aparecimento dos primeiros sintomas é entre 3 a 16 dias após contato com o vírus, geralmente com as erupções na pele como sinais.