Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

O risco de abandonar o protetor solar durante a quarentena

Com a alegação de permanecer mais em casa durante o confinamento, estamos deixando o filtro de lado. O alerta: a luz artificial também pode fazer mal

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 13h43 - Publicado em 31 jul 2020, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Foi apenas nos anos 1940, e talvez já tardiamente, que a proteção da pele contra os raios solares virou assunto de preocupação das autoridades de saúde. A primeira resposta veio com os soldados americanos na II Guerra Mundial. Eles besuntavam o rosto com uma pasta viscosa e avermelhada à base de petróleo. De lá para cá, deu-se uma revolução. Hoje, há mais de 100 produtos desenhados especificamente para minimizar ou brecar os danos da excessiva luz natural à pele. No Brasil, que ocupa a segunda posição no ranking mundial de consumo de marcas de fotopro­teção, há pelo menos uma década as vendas vinham crescendo 10% ao ano, e a expectativa era que o mercado chegasse a 3,7 bilhões de reais em 2021. A pandemia freou o movimento. Levantamento feito por VEJA em clínicas de dermatologia de São Paulo e Rio mostrou que o uso dos filtros solares despencou pela metade entre as mulheres e 70% entre os homens nos últimos quatro meses (veja no quadro).

    arte-protetor-solar

    A torta alegação para o abandono do escudo artificial: para que, dentro de casa? Há, no entanto, riscos mesmo entre quatro paredes. Nesses ambientes, a pele está exposta aos efeitos da chamada “luz visível”, emitida por lâmpadas, computadores e smartphones e até através de janelas fechadas. Há danos, com redução da produção de colágeno e de ácido hialurônico, substâncias decisivas para a rigidez cutânea. “Ao longo do tempo, as luzes internas, aparentemente inofensivas, são tão nocivas em relação ao envelhecimento quanto a solar”, diz Claudia Marçal, dermatologista da Academia Americana de Dermatologia. E o que fazer? Proteção. “Esse tipo de luz deve ser brecado com protetor solar sempre, desde a hora em que acordamos”, diz Jade Cury Martins, coordenadora do departamento de oncologia cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Tratando-se de beleza, vale o esforço.

    Publicado em VEJA de 5 de agosto de 2020, edição nº 2698

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.