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Obesidade infantil triplicou nas últimas duas décadas no Brasil

O problema é mundial a ponto de pesquisadores preverem que metade da população terá sobrepeso até 2035, caso nada seja feito a respeito

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 ago 2025, 14h20 - Publicado em 30 ago 2025, 13h20

O aumento da obesidade é um dos maiores desafios do século, independentemente da situação econômica de cada país. Entre 1975 e 2020, o número de crianças e adolescentes que estão acima do peso aumentou de 16 milhões para mais de 124 milhões ao redor do mundo. As projeções futuras, caso nada seja feito a respeito, não são animadoras: o número pode ultrapassar 250 milhões até 2030, segundo a Organização Mundial de Saúde. A obesidade é uma pandemia.  No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem monitorado o aumento da doença entre crianças e adolescentes. Os dados preocupam muito.

O levantamento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) indica que, em 2023, 14,2% das crianças com menos de cinco anos estavam com excesso de peso ou obesidade. Esse percentual é significativamente maior em comparação com as décadas de 1980 e 1990, quando apenas cerca de 5% da população infantil apresentava essa condição. A tendência de crescimento também é observada entre jovens de 10 a 19 anos: em 2022, um em cada três adolescentes brasileiros estava com excesso de peso. Além disso, aproximadamente 1,4 milhão de adolescentes apresentaram sobrepeso ou obesidade grave no mesmo ano. As regiões Sul e Sudeste destacam-se com os maiores índices, atingindo 13,13% e 11,48% dos adolescentes, respectivamente. No Nordeste, a obesidade afeta cerca de 8,25% dos jovens atendidos pelo SUS.

A condição é resultado de fatores multifatoriais, incluindo dietas inadequadas, sedentarismo, influências genéticas e ambientais obesogênicos. Apontar para o problema não é uma questão de padronização da ditadura da estética magra da moda, nem muito menos gordofobia.  A obesidade implica em sérios riscos à saúde. Pode levar à hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e problemas psicológicos. Estudos indicam que crianças obesas têm 75% mais chances de se tornarem adolescentes obesos e 89% de probabilidade se manterem assim na vida adulta. Estudo fresquinho, publicado por um grupo de pesquisadores da Universidade de Copenhague e Bristol, a partir de investigações genéticas de 5 milhões de pessoas, chegou a conclusão que metade da polução do mundo será obesa até 2035. Os cientistas descobriram que a tendência à medidas mais extravagantes é determinada pelos genes, e saber disso na infância pode valer ouro, para que a família faça uma prevenção.

Leia:

+ https://beta-develop.veja.abril.com.br/coluna/letra-de-medico/obesidade-tratamento-adequado-nao-se-manipula/

+ https://beta-develop.veja.abril.com.br/saude/obesidade-veja-as-novas-recomendacoes-para-tratamento-com-remedios-no-brasil/

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