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OMS quer usar vacina experimental para conter ebola no Congo

Imunizante é de "difícil manuseio e não faz milagres", afirma dirigente da organização

Por Reuters 11 Maio 2018, 10h05
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  • Vacina contra Ebola é atestada por cientistas (John Moore/Getty Images)

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) está se preparando para o pior dos cenários em um surto de ebola em uma área remota do Congo, incluindo a disseminação da doença em uma grande cidade, disse o vice-diretor-geral de Prontidão e Reação de Emergências da OMS, Peter Salama, nesta sexta-feira.

    Em um informe de rotina em Genebra, Salama afirmou que espera que a República Democrática do Congo dê sinal verde dentro de dias para o uso de uma vacina experimental, mas alertou que o medicamento é de difícil manuseio e não faz milagres. “Estamos muito preocupados e nos preparando para todos os cenários, inclusive o pior cenário” declarou.

    O risco imediato é o surto se alastrar para a capital provincial Mbandaka, que tem cerca de 1 milhão de habitantes. “Se virmos uma cidade deste tamanho infectada com ebola, teremos um grande surto urbano, o que será um desafio”, disse. “Quando o ebola chega a áreas urbanas, especialmente favelas, é extremamente difícil se livrar da doença.”

    A OMS também colocou os nove vizinhos do Congo em alerta máximo. A maior preocupação é com a República do Congo e com a República Centro-Africana ao norte. O risco de uma disseminação internacional ainda é visto como baixo.

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    Segundo Salama, a OMS e a ONG Médicos sem Fronteiras já têm especialistas no local. A expectativa é que a Organização das Nações Unidas (ONU) leve de helicóptero 20 especialistas da OMS ao local neste fim de semana e providencie uma pista para pequenas aeronaves transportem trajes de proteção e outros equipamentos.

    O Congo notificou a OMS do surto no dia 8 de maio. Há 32 casos suspeitos ou confirmados da doença desde 4 de abril, incluindo 18 mortes, relatou Salama.

    “Embora seja uma área rural remota, o que normalmente nos dá uma sensação de tranquilidade em termos da propagação de um surto, já há três localidades separadas cobrindo até 60 quilômetros e talvez mais”, disse.

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