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Os riscos das bebidas energéticas para crianças e adolescentes

Sociedade Brasileira de Pediatria lança alerta sobre produtos estimulantes e diz que não são recomendados para menores de 18 anos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h23 - Publicado em 20 Maio 2022, 17h44
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  • Saúde - Energético
    Energéticos têm substâncias estimulantes, como a cafeína e o guaraná, que não são adequadas para crianças e adolescentes  (iStock/Getty Images)

    Saborizadas e com embalagens atraentes, as bebidas energéticas podem parecer inofensivas para crianças e adolescentes, mas não são. Tanto que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu nesta sexta-feira, 20, um alerta sobre o tema e informando que o produto não é indicado para o público.

    Em documento, a entidade informou que as bebidas esportivas contêm quantidades variáveis de carboidratos, minerais e eletrólitos, mas as energéticas têm substâncias estimulantes, como a cafeína e o guaraná, e podem conter ginseng taurina, carnitina, creatina, glucoronolactona, que não são adequadas para crianças e adolescentes.

    Para adultos, o consumo de cafeína pode resultar em aumento do desempenho físico, a SBP diz que estudos sobre os efeitos da substância não foram realizados com crianças e adolescentes. “Entre os efeitos da cafeína no organismo, por exemplo, estão a taquicardia, aumento da pressão arterial, da diurese e da temperatura corporal, dor abdominal, insônia, alteração do humor e atenção, ansiedade e o risco de dependência física”, explica, no documento, a entidade.

    A SBP diz que 31% dos adolescentes entre 12 e 17 anos norte-americanos consomem bebidas energéticas com cafeína e entidades médicas demonstram preocupação ainda com o comportamento dos jovens de ingerir bebidas alcoólicas com energéticos, prática adotada para potencializar os efeitos do álcool. Diante deste cenário, a Academia Americana de Pediatria tem recomendado que o produto não seja consumido por crianças e adolescentes.

    A Sociedade Brasileira de Pediatria informou que o tema é discutido na Câmara dos Deputados, onde tramita o Projeto de Lei 455/15 que pretende proibir o comércio de energéticos para menores de 18 anos.

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