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Preço de medicamentos tem aumento de 3,06% em junho

Pesquisa mostra que antiparasitas apresentaram alta de 84,53%, seguidos por antissépticos (6,84%)

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2023, 14h16 - Publicado em 19 jul 2023, 12h20
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  • Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 19, atesta que o preço dos remédios teve uma alta de 3,06% no mês de junho, em comparação a maio de 2023. Segundo o levantamento, os antiparasitas foram os fármacos que registraram o maior aumento de preço, 84,53%, considerando, porém, que no mês anterior esse grupo foi o único com queda nos valores de venda, de -34,04%.

    Na segunda posição aparecem os antissépticos (6,84%), seguidos por anticoncepcionais (2,72%), antidiabéticos (2,36%), anti-histamínicos (2,30%) e analgésicos (1,58%). Entre os que registraram queda, estão os anti-hipertensivos (-2,52%), os relaxantes musculares (-1,84%) e os antigripais (-0,39%).

    “Acompanhar o sobe e desce dos preços não é tarefa simples”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, que realizou a pesquisa. “A melhor forma de definir precificação e promoções assertivas é com o uso de soluções de pricing, que são capazes de fazer o monitoramento em tempo real e analisar dados externos e internos para sugerir preços mais convidativos aos clientes, extraindo a melhor rentabilidade possível”, completa.

    O levantamento feito pela empresa levou em conta os índices do IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no e-Commerce), envolvendo os remédios mais procurados e comercializados em seis grandes redes farmacêuticas, na região metropolitana de São Paulo, por meio de e-commerce.

    Segundo o IPCA-15, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no dia 27 de junho, o grupo “Saúde e cuidados pessoais” subiu 0,19%. A diferença se explica pelo fato de o índice oficial ter como base uma quantidade muito maior de itens pesquisados, além de incluir serviços como preços dos planos de saúde, por exemplo. De qualquer forma, os aumentos verificados pela pesquisa e pelo IBGE mostram a gangorra de preços mês a mês nos medicamentos nas farmácias, drogarias e e-commerces.

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