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Quando a frequência do sexo no relacionamento é um problema?

O chamado 'quarto morto' varia de casal para casal, mas relacionamentos com sexo menos de seis vezes por ano já se encaixam nesta categoria

Por Redação
11 set 2019, 17h02
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    Para solucionar o problema, a especialista indica uma solução simples: conversar. (iStock/Getty Images)

    No início do casamento, o casal ainda está na fase de lua de mel, com vida sexual agitada. Conforme o tempo passa e o relacionamento evolui, o ritmo vai caindo. A chegada dos filhos e o excesso de trabalho costumam ser alguns dos fatores responsáveis pela diminuição da frequência. Quem determina a quantidade adequada do sexo é o próprio casal: para alguns, sexo uma vez por semana já é pouco. Para outros, manter relação sexual com o parceiro (ou parceira) apenas uma vez por mês pode ser problemático. Será que existe um padrão que ajude a determinar quando um casal está numa situação ruim? Clinicamente, uma medida preocupante é quando um casal faz sexo menos de seis vezes por ano, segundo explicou a terapeuta sexual Holly Richmond à revista Health.

    Para inúmeros casais esse valor ainda é alto. De acordo com a especialista, no site Reddit, por exemplo, existe uma comunidade, a Quarto Morto, cujos mais de 165 000 membros se veem em situações em que o sexo acontece uma vez por ano – às vezes menos.

    Para solucionar o problema, a especialista indica uma solução simples: conversar. Falar abertamente sobre o assunto é a melhor forma de tentar dar nova vida à conexão física e emocional que existia antes da rotina se estabelecer.

    Por que isso acontece?

    Para Holly, é normal que a essência do relacionamento altere com o tempo e o sexo aconteça com menos frequência. No entanto, para evitar que se entre na fase de “quarto morto” é preciso que o casal mantenha a chama da paixão acesa.

    “Criar autonomia, espaço e novidade no relacionamento é a forma de corrigir o problema.  O que acontece é: aquele que sempre está tomando iniciativa foi rejeitado tantas vezes que acaba desistindo por medo da dor causada pela rejeição. Então o casal entra em um ciclo em que ninguém pergunta e ninguém inicia, deixando a rotina tomar conta”, destacou a terapeuta. 

    É claro que outros fatores contribuem para o surgimento do problema. Stress no trabalho, ingestão de medicamentos cujo efeito colateral é redução de libido, doenças crônicas e lesões podem interferir na intimidade do casal. Outro motivo muito comum para a redução na frequência do sexo é a chegada dos filhos. 

    “Ter um recém-nascido pode ser cansativo para ambos os pais, mas principalmente para as mulheres devido à amamentação e, eventualmente, o retorno ao trabalho. Pode ser difícil equilibrar tudo. Além disso, às vezes, o casal traz o bebê ou a criança para a cama. Isso prejudica o espaço e o tempo que poderia ser dedicado ao sexo”, comentou Holly. 

    O que fazer?

    Hoje em dia é muito fácil encontrar especialista que ajude a tratar problemas de libido tanto para o homem quanto para a mulher. Ainda há terapeutas sexuais que ajudam o casal a restaurar a sintonia que tinham no começo do relacionamento. Apesar disso, Holly salienta que o diálogo é o melhor caminho para resolver a situação.

    A dica: o casal deve tirar 15 minutos do dia para se desconectar do mundo externo – incluindo do celular – e sentar junto para conversar. “É importante abrir essa linha de comunicação novamente. Perguntar um ao outro como se sentem sobre a vida sexual. Isso vai dar muito mais resultados do que ficar apontando dedos”, explicou. 

    A especialista ainda diz que casais que passaram muito tempo sem fazer essa ponte, devem primeiro restabelecer a conversa antes de tentar reintroduzir o sexo. “O erotismo da relação não está só no sexo. Ele está na conexão que um tem com o outro”.

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