O Reino Unido iniciou nesta segunda-feira, 4, a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O primeiro a receber o fármaco foi Brian Pinker, de 82 anos, em um hospital próximo de onde o medicamento foi desenvolvido.
A aprovação emergencial do antígeno aconteceu no dia 30 de dezembro e o país foi o primeiro a conceder a autorização. Nesta primeira fase, serão vacinadas pessoas que fazem parte dos chamados grupos de risco. No total, há um acordo que prevê 100 milhões de doses ao Reino Unido.
O imunizante de Oxford é o segundo aprovado pelos britânicos, que já liberou também o desenvolvido pelo consórcio Pfizer/BioNTech e começou a aplicar em grupos prioritários no início de dezembro. Nesta segunda, foram colocados 53 mil unidades da vacina da AstraZeneca à disposição em seis hospitais do país nas cidades de Oxford, Sussex, Lancashire, Warwickshire e Londres.
A vacina de Oxford foi adquirida pelo governo brasileiro, mas ainda não existe uma data para o início da imunização. A Fiocruz, responsável pela fabricação do antígeno no Brasil, deverá comprar 2 milhões de doses prontas do imunizante do Instituto Serum, da Índia. A ideia faz parte da estratégia para iniciar a aplicação ainda em janeiro.
De acordo com estudo publicado na revista científica The Lancet, o fármaco tem eficácia média de 70% e é seguro. Os testes foram feitos em diversos países, inclusive no Brasil.