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Saúde vai receber 12,5 milhões de vacinas da Covid, que estão em falta

Ministério atrasou a compra de imunizantes e adiou a campanha de vacinação por causa de licitação que assinou com a Moderna

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 12h59 - Publicado em 24 abr 2024, 19h04
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    São Paulo - Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças (divulgação/Divulgação)

    Ao menos sete capitais do Brasil estão sem a vacina da Covid-19. A versão bivalente está em falta em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Curitiba, Recife, Porto Alegre e São Luís, porque o Ministério da Saúde atrasou a compra de novos lotes do imunizante e adiou duas vezes o início da campanha de vacinação dos grupos prioritários, primeiro de março para abril e depois de abril para maio.

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, negou que houve atraso na compra de vacinas. “Há dados envolvendo as licitações e as compras, que têm que ser observados como em qualquer licitação, disse em entrevista à GloboNews, referindo-se à compra de 12,5 milhões de doses da farmacêutica americana Moderna, que assinou contrato com a pasta na última sexta-feira, 19, e que devem chegar ao país em 15 dias, distribuídas pela Adium.

    De acordo com o Ministério, foi aberta uma licitação emergencial para comprar o imunizante da Pfizer em 21 de dezembro, mas a demora ocorreu por causa de uma disputa entre a Pfizer e a Moderna, que também teve seu imunizante, Spikevax, aprovado pela Agência Nacional Sanitária (Anvisa) em março.

    Segundo as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), os grupos prioritários, como maiores de 60 anos, imunocomprometidos e gestantes ou mulheres que acabaram de dar à luz, devem se vacinar a cada seis meses. Já profissionais da saúde e pessoas com comorbidades devem receber uma dose de reforço a cada ano. Crianças entre 6 meses e 5 anos de idade também são público-alvo da campanha de 2024.

    A nova vacina

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    A vacina Spikevax, da Moderna, é um imunizante de RNA mensageiro (mRNA), composta por mRNA sintético que codifica a proteína spike da subvariante XBB 1.5 do SARS-CoV-2. A cepa é da linhagem XBB e derivada da variante Ômicron – uma das mais transmissíveis, embora não desenvolva quadros graves da doença, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Segundo a farmacêutica, o imunizante de dose única possui proteção monovalente, ou seja, funciona apenas contra uma variante do vírus. Para crianças de 6 meses a 4 anos sem infecção prévia, porém, a indicação é de duas doses de 0,25 mililitro (ml).

    Como toda e qualquer vacina, a Spikevax não garante uma proteção integral contra a exposição ao vírus, por isso é importante a prevenção, mesmo após a imunização.

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