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SUS passa a oferecer dois novos tratamentos para endometriose: veja como vai funcionar

Além de dores intensas, doença é uma das principais causas de infertilidade em mulheres

Por Victória Ribeiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jul 2025, 10h21 - Publicado em 9 jul 2025, 09h43

Mulheres com endometriose passam a contar com duas novas opções de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde decidiu incorporar o desogestrel, um anticoncepcional hormonal oral, e também o DIU com levonorgestrel, dispositivo intrauterino que libera hormônios diretamente no útero. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União nos dias 27 e 30 de maio.

A endometriose é uma doença crônica que provoca cólicas intensas, dores pélvicas e, em alguns casos, infertilidade. O tratamento pode envolver desde mudanças no estilo de vida até uso de medicamentos hormonais e, em casos mais graves, cirurgia.

A inclusão do desogestrel no SUS vai beneficiar pacientes com indicação para o uso de anticoncepcionais orais. Já o DIU com levonorgestrel será voltado especialmente para quem não pode ou não consegue usar os anticoncepcionais orais combinados, seja por contraindicação médica ou falta de adaptação ao método. Ambos os tratamentos devem começar a ser oferecidos em até 180 dias.

Na mesma avaliação, o Ministério da Saúde recusou a incorporação de dois outros medicamentos que também foram analisados para o tratamento da endometriose: o acetato de noretisterona (10 mg) e o dienogeste. A decisão segue recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que analisa custo-benefício e eficácia de medicamentos antes de sua inclusão no SUS.

A pasta informou que esses medicamentos poderão ser reavaliados futuramente, “caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise”.

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Diagnóstico tardio

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afeta 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos). Independentemente do país ou continente, da cultura ou do índice de desenvolvimento humano, o diagnóstico na maioria das vezes é tardio.

Os sintomas da doença podem variar bastante. Muitas pessoas sentem cólica menstrual forte, mas também é comum ter dor pélvica constante, dor durante a relação sexual, ao urinar ou evacuar, além de desconforto abdominal, inchaço e náuseas. Em boa parte dos casos, esses sintomas aparecem de forma cíclica, ou seja, nos dias que antecedem a menstruação, durante o período menstrual e, às vezes, no momento da ovulação, especialmente em mulheres que não usam anticoncepcionais hormonais e têm um ciclo natural.

 

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