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Após boicote, Facebook promete combater posts com discurso de ódio

Anúncio de Zuckerberg ainda promete novas medidas contra informações falsas sobre eleições

Por Da Redação Atualizado em 29 jun 2020, 17h15 - Publicado em 29 jun 2020, 17h05
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  • Depois que grandes marcas como Starbucks, Coca-Cola, Diageo e Unilever anunciaram a suspensão de anúncios em redes sociais como Facebook e Instagram como protesto contra a falta de ação contra “discurso de ódio” nessas redes, o magnata Mark Zuckerberg, sentiu o impacto e correu anunciar na sexta-feira, 26, uma série de medidas a respeito de conteúdos eleitorais na rede social, além de uma nova política de anúncios, que vai mirar a disseminação de discurso de ódio.

    Uma das ações será prevenir o que o Facebook chama de “posts de supressão de voto”, que consiste em censurar publicações na plataforma que desencorajariam eleitores a votarem — Zuckerberg afirmou que o Facebook vai incluir um link para o Centro de Informações de Voto da empresa em todas as publicações que discutirem voto na plataforma, incluindo as que forem feitas por políticos. Ameaças coordenadas, como publicações que inibam as pessoas de votar, também serão removidas.

    Há também medidas para combater discurso de ódio em anúncios na plataforma. Segundo Zuckerberg, a rede social já toma medidas para proibir alguns tipos de conteúdos em anúncios e que a liberdade de expressão é maior para as publicações de pessoas. “Hoje nós estamos proibindo uma categoria mais ampla de conteúdo de ódio em anúncios. Nós estamos expandindo nossa política de propaganda para proibir afirmações de que pessoas de uma raça, etnia, origem, afiliação religiosa, casta, orientação sexual, identidade de gênero ou imigrantes sejam tratadas como ameaça à integridade física, sobrevivência ou saúde de outros”, afirmou.

    A razão da resposta rápida do Facebook pode estar relacionada principalmente ao enxugamento da riqueza pessoal do jovem, porém, experiente CEO. Segundo a agência Bloomberg, com o boicote, Mark Zuckerberg, viu sua riqueza pessoal recuar 7,2 bilhões de dólares (R$ 39,4 bilhões).

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