Bitcoin consome mais energia do que a Suíça, diz Universidade de Cambridge
Por outro lado, há também uma pesquisa que aponta que 74% da eletricidade gasta provém de fontes renováveis

Pesquisadores da Universidade de Cambridge lançaram na terça-feira 2 uma ferramenta que monitora em tempo real o consumo total de eletricidade da rede Bitcoin. Na ferramenta é possível encontrar um rol chamado Índice Cambridge de Consumo de Eletricidade com Bitcoin (CBECI, na sigla em inglês), que fornece uma estimativa do consumo energético da criptomoeda, em atualização a cada trinta segundos.
Atualmente, a CBECI diz que a rede global Bitcoin está consumindo mais de sete gigawatts de eletricidade por hora. Ao longo de um ano, isso equivale a cerca de 60 terawatt-hora de consumo de energia, ou cerca de 0,27% de toda a energia consumida globalmente. Isso é mais do que a Suíça usa no mesmo período de tempo (58 TWh por ano).
O consumo elétrico já foi apontado como a maior falha do Bitcoin na intenção de ser uma moeda viável para o uso diário. Por outro lado, no dia 7 de junho a empresa CoinShares, que atua como corretora de criptomoeda, publicou um estudo indicando que cerca de 74% da energia usada para moedas virtuais provem de fontes de energia renováveis.