Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Como uma contrabandista e um samurai fizeram as ações da Ubisoft cair

Vendas ruins de um lançamento de alto perfil causou o adiamento de um outro título inédito igualmente grande da empresa

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 set 2024, 14h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma contrabandista e um samurai estão deixando a Ubisoft em uma situação desconfortável na indústria mundial de jogos eletrônicos. A gigante francesa viu suas ações caírem recentemente após resultados de venda abaixo do esperado de Star Wars: Outlaws, primeiro videogame de mundo aberto com personagens da saga criada nos anos 1970 por George Lucas. Diante desse cenário, a empresa resolveu adiar o lançamento de outro título de alto perfil, Assassin’s Creed: Shadows, que estava previsto para o início de novembro e foi postergado para fevereiro.

    + Saiba mais: Saiba quem é que que mundos percorre a protagonista de ‘Star Wars: Outlaws’

    A movimentação não caiu bem. As ações da Ubisoft despencaram mais de 17% na manhã de quinta-feira, 26, após o anúncio da empresa relativo a Shadows. No ano, as ações caíram cerca de 50%, com desempenho inferior ao de rivais como Electronic Arts, Take-Two Interactive Software e Capcom. “Reconhecemos a necessidade de maior eficiência ao mesmo tempo em que satisfazemos jogadores exigentes”, disse Yves Guillemot, cofundador e presidente-executivo da Ubisoft, acrescentando que a gerência lançaria uma revisão “com o objetivo de melhorar ainda mais nossa execução”.

    Cena do videogame 'Star Wars Outlaws', com Kay Vess em um dos ambientes -
    Cena do videogame ‘Star Wars Outlaws’, com Kay Vess em um dos ambientes – (Ubisoft/Reprodução)

    Nos planos da Ubisoft não estava previsto o fracasso de vendas de Outlaws, no qual os jogadores assumem o papel de uma caçadora de recompensas chamada Kay Vess, claramente inspirada em Han Solo (Harrison Ford), que está navegando no submundo criminoso da galáxia. Para evitar que o mesmo acontecesse com Shadows, novo título da franquia Assassin’s Creed ambientado no Japão feudal, a empresa resolveu adiar o seu lançamento em três meses. O jogo inédito atraiu críticas de alguns setores por sua representação da história japonesa.

    Continua após a publicidade

    Além disso, um dos investidores da Ubisoft obteve apoio de 10% dos acionistas da desenvolvedora para que ela fosse vendida. A AJ Investments, que tem menos de 1% de participação, disse que estava em negociações com empresas de capital privado para sua iniciativa. “Pedimos à administração da Ubisoft que permita a venda da empresa a terceiros ou empresas de capital privado a um preço justo”, disse o investidor ativista baseado na Eslováquia em carta aberta.

    A Ubisoft estava contando com os dois jogos para ajudar a reverter sua sorte após vários anos de atrasos e cancelamentos de lançamento, enquanto corta custos para conter sua dívida. Na quarta-feira, a empresa disse que as reservas líquidas para o segundo trimestre agora devem totalizar de 350 milhões a 370 milhões de euros, em comparação com as expectativas anteriores de cerca de 500 milhões de euros. O grupo acrescentou que as reservas líquidas para o ano inteiro seriam menores do que no ano passado, em cerca de 1,95 bilhão de euros para o ano fiscal de 2024-2025.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.