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Plano de Musk para cobrar mensalidade do Twitter prejudicará a rede

Além de ser usado para confirmar contas oficias de personalidades públicas, selo de verificação indica que a fonte de informação é confiável em sua área

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 nov 2022, 12h07
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  • Porto Feliz - 20/05/2022 - O presidente Jair Bolsonaro se encontra com o bilionário sul-africano Elon Musk no hotel Fasano em Porto Feliz-SP. Foto: Jonne Roriz/Veja
    O bilionário sul-africano Elon Musk - (Jonne Roriz/VEJA)

    Quem usa o Twitter hoje sabe que as contas verificadas, aquelas com um pequeno sinal azul ao lado do nome, indicam a página oficial de uma celebridade, político ou alguma personalidade pública. É uma forma de garantir que essas pessoas famosas não sejam vítimas de contas falsas ou perfis enganosos. É, também, uma importante ferramenta para garantir que a fonte de informações é confiável. É por isso que cientistas, jornalistas, professores e outros profissionais se esforçam para fazer o processo (que não é simples) de garantir o selo azul. Mas isso pode mudar agora que Elon Musk é o novo dono da plataforma.

    O novo dono da plataforma já afirmou que pretende cobrar uma mensalidade de US$ 8 de quem quiser manter – ou conquistar – o selo de verificação. “O atual sistema de senhores e camponeses do Twitter para quem tem ou não uma marca de seleção azul é uma besteira total. Poder para as pessoas! Azul por oito dólares por mês!”, escreveu Musk para seus mais de 110 milhões de seguidores.

    Já existe um modelo pago. O Twitter Blue oferece uma série de ferramentas exclusivas, com a possibilidade de editar tweets, uma das funcionalidades mais pedidas pelos usuários. O serviço custa US$ 4,99 e está disponível no Canadá, EUA e Nova Zelândia. Mas o pagamento não dá a ninguém o direito de ostentar o selo azul.

    É claro que existem perfis com o selo que ajudam a disseminar notícias falsas. Aqui mesmo, no Brasil, existem inúmeros casos – e algumas delas foram recentemente tiradas do ar. Mas, via de regra, são exceção.

    Se a mudança realmente for colocada em prática, qualquer um poderá desembolsar um valor, que será diferente em cada país, como forma de garantir a equivalência na moeda local, para se tornar verificado. Isso esvaziará seu principal motivo de existir.

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    Mesmo importantes produtores de conteúdo relevante da plataforma terão que pagar para continuar como fontes verificadas. Durante a pandemia, por exemplo, o trabalho de profissionais da saúde foi extremamente decisiva para combater a desinformação. Será que todos continuariam lá se fosse preciso arcar com uma mensalidade?

    Para justificar, Musk afirmou que se trata de uma alternativa de receita, já que a plataforma não poderia depender apenas de anúncios. Hoje, 90% da receita do Twitter vem dos US$ 5 bilhões em propagandas veiculadas na rede.

    O anúncio já provocou a revolta de diversos usuários. Até o escritor Stephen King, grande fã da plataforma, reclamou para seus mais de 8 milhões de seguidores. “Pagar 20 paus para manter meu selo de verificado? Que anda, eles que deveriam me pagar. Se isso for institucionalizado, estou forra”. A expectativa é que se a cobrança realmente começar a ser feita haverá uma debandada.

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