Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

TikTok, o fenômeno do aplicativo em um 2020 de tantos cliques

A linguagem é simples: as pessoas cantam, dançam, pulam em filmetes de segundos — um minuto nesse universo é uma eternidade

Por Josette Goulart Atualizado em 4 jun 2024, 13h38 - Publicado em 24 dez 2020, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • FENÔMENO - Charli, 16 anos, 102,7 milhões de seguidores: na onda do TikTok -
    FENÔMENO - Charli, 16 anos, 102,7 milhões de seguidores: na onda do TikTok - (Reprodução/Tik Tok/.)
    FENÔMENO - Charli, 16 anos, 102,7 milhões de seguidores: na onda do TikTok -
    FENÔMENO - Charli, 16 anos, 102,7 milhões de seguidores: na onda do TikTok – (Reprodução/Tik Tok/.)

    A garota da foto ao lado tem 16 anos e um dado extraordinário na biografia: nestes tempos em que a popularidade é aferida por likes e views, ela contabiliza 102,7 milhões de seguidores no TikTok, o aplicativo mais baixado (tirando a categoria games) neste 2020 de tantos cliques. A americana Charli D’Amelio estreou em 2019 na plataforma chinesa de vídeos curtos, rede social que se transformou em um canhão global de alta potência para lançar manias e modismos. Em março deste ano, ela já aparecia no topo da audiência mundial, sucesso quase instantâneo que conquistou com coreografias rápidas e cheias de molejo, vastamente copiadas. No TikTok a linguagem é assim: as pessoas cantam, dançam, pulam em filmetes de segundos — um minuto nesse universo é uma eternidade. No começo, o TikTok despertava interesse de uma turma muito jovem, mas foi se expandindo e, na mesma batida, se profissionalizou. Influencers de todas as áreas encontraram ali uma caixa de ressonância incomparável e naturalmente as empresas passaram a incluí-lo em sua estratégia de marketing — no Brasil, um dos perfis corporativos de maior sucesso é o do Magazine Luiza, no qual um único post rendeu em agosto 17 milhões de visualizações.

    Lançado em 2016 pela chinesa ByteDance, o TikTok havia alcançado até seu último balanço do ano 800 milhões de downloads (35 milhões em solo brasileiro). Concorrente de Instagram, Snapchat e Twitter, a brincadeira não foi freada nem mesmo depois de ter virado objeto de tensões geopolíticas. Em junho, a Índia decidiu bani-lo, junto com outros 58 aplicativos chineses, numa clara afronta a Pequim. O governo de Modi alegava que eles seriam “prejudiciais à soberania, à integridade e à defesa da Índia”. A rede também acabou entrando na guerra travada entre a China e os Estados Unidos, onde o presidente em fim de mandato Donald Trump determinou o encerramento da operação do app em território americano. Segundo ele, o TikTok estaria monitorando os cidadãos a serviço do Partido Comunista da China. Trump abriu uma única brecha: para permanecer em seu país, a ByteDance teria de passá-lo adiante a uma empresa local. Prazos finais foram estabelecidos, desrespeitados e adiados. Um acordo chegou a ser costurado com os gigantes Oracle e Walmart, mas o caso perdeu urgência depois da derrota de Trump nas eleições. Não se sabe para que lado o próximo ocupante da Casa Branca, Joe Biden, vai pender. O certo é que as dancinhas e pulinhos seguirão embalando o planeta.

    Publicado em VEJA de 30 de dezembro de 2020, edição nº 2719

    Leia também:

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.