A ofensiva anticorrupção limpa o Rio
Acompanhe o comentário do colunista de VEJA Augusto Nunes
A chegada do camburão à alguns endereços da família Picciani avisa que irá até o fim a profunda mudança na paisagem do poder no Rio de Janeiro. Depois de Sérgio Cabral e seu bando de gatunos, depois dos empresários envolvidos no assalto aos cofres públicos como Eike Batista e Fernando Cavendish, depois de Ricardo Teixeira e seus trombadões da CBF, a ofensiva anticorrupção chegou aos donos do Poder Legislativo. A dedetização das catacumbas apenas começou na Assembleia, está longe de terminar do Executivo — Pezão ainda é o governador do Rio — e mal chegou ao Judiciário. Os melhores restaurantes cariocas já começaram a perder clientes que nunca escolheram pratos e bebidas pelo preço. Mas vão ficar muito mais limpos. E a freguesia não parecerá um clube dos cafajestes.