55 anos do golpe de 1964
Em 1964, o Brasil foi palco de acontecimentos políticos tão dramáticos e relevantes que ainda hoje continuam em discussão: o golpe militar
No dia 25 de março, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as “comemorações devidas” pelos 55 anos do golpe que deu início à ditadura militar.
Na quinta-feira (28), o presidente deu uma nova declaração informando que o documento assinado pelo Ministério da Defesa e pela Forças Armadas, a ser lido nos quartéis em referência a 31 de março de 1964, não teve o objetivo de “comemorar” o golpe, mas sim de “rememorar” o fato e identificar pontos corretos e errados do acontecimento que culminou em 21 anos de um regime de exceção.
Mas as polêmicas não surgiram agora. No passado, o presidente elogiou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Destacamento de Operações de Informação-Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), responsável por torturas durante o período da ditadura civil-militar e disse em entrevista que o erro do regime militar foi não ter matado todos os presos.
Neste minidocumentário, Augusto Nunes narra os principais fatos que antecederam o golpe, desde a sucessão de Jânio Quadros por João Goulart até a posse de Castello Branco.