Tráfico de animais: O crime a um clique
55% do negócio ilegal ocorre na web regular, por meio de redes sociais e sites e-commerce
Uma pesquisa realizada para VEJA aponta que a venda ilegal de animais silvestres está migrando cada vez mais rápido de feiras clandestinas à transações na internet. O estudo realizado pela agência de análise de dados BTB Data, de São Paulo, rastreou 28522 publicações de venda de fauna em sites como Google, Facebook e YouTube. Os animais, de captura ou criação ilegal, são adquiridos principalmente para se tornar “bichos de estimação”. Nas plataformas digitais, o tráfico de animais é escancarado e e preocupa cada vez mais o Ibama.
Engana-se quem acha que a prática, punível com multa e prisão de até um ano, ocorre somente na chamada deep web, a versão clandestina da internet, acessível apenas por meio de navegadores específicos (não pelo Chrome, por exemplo) e muito utilizada por traficantes de armas e drogas. O levantamento da BTB Data constatou que 55% dos anúncios são publicados no mundo on-line regular, sendo visualizados no Google e em sites de comércio eletrônico, como o Mercado Livre. Dentro dele, o Facebook virou o principal meio de venda dos animais silvestres, com 58% dos casos flagrados na web legal.
No Brasil, 90% dos animais contrabandeados são aves. De acordo com um trabalho do Ibama, obtido com exclusividade por VEJA, a principal estratégia usada por criadores para driblar a fiscalização é falsificar o registro de origem dos espécimes. Segundo o Ibama, uma solução para reprimir os crimes contra a fauna seria a aprovação de uma lei, em tramitação no Congresso, que aumenta para cinco anos de cadeia a punição aos infratores — estejam eles agindo no mundo real ou no virtual.
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