Condenação de Lula: o ano começou em 24 de janeiro
Acompanhe o 'Estúdio VEJA' com a colunista Lillian Witte Fibe e o editor Silvio Navarro
A incerteza no cenário político para as eleições presidenciais após a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no TRF-4, na última quarta-feira (24) é o tema deste ‘Estúdio VEJA’. A colunista Lillian Witte Fibe avalia que os desembargadores de Porto Alegre adotaram uma postura mais dura no julgamento e analisa os caminhos possíveis para o ex-presidente a partir de agora. “Lula estaria inelegível agora por conta da Lei da Ficha Limpa, porém ainda cabem alguns recursos. Já a prisão depende do Supremo, da ministra Cármen Lúcia pôr isso em pauta”, diz.
Lillian também conta que, embora já existam alguns candidatos certos para as eleições, como Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ), paira grandes dúvidas sobre outros nomes, como de Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF.
A colunista e o editor Silvio Navarro também analisam as manchetes políticas de hoje dos maiores jornais do país, como a afirmação feita por Michel Temer (PMDB) de que “Lula não está morto politicamente”. O presidente disse nesta segunda-feira, 29, que a ausência do ex-presidente da República nas eleições “tensiona” o quadro político no Brasil. Em entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, em São Paulo, Temer afirmou que seria importante que Lula fosse “derrotado nas urnas”.