Começou a eleição. Até que ponto Lula pode ser decisivo atrás das grades?
Acompanhe o 'Estúdio VEJA' com Silvio Navarro e Lillian Witte Fibe
O Instituto Datafolha divulgou pesquisas que apontam os índices de intenção de voto para a disputa presidencial e para as eleições do Governo de São Paulo deste ano no último sábado (14) e nesta segunda-feira (16). De acordo com as pesquisas, mesmo preso, o ex-presidente Lula continua sendo o pré-candidato com índices mais altos de intenção de voto – chega a 31%. Em segundo lugar, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 15% de intenção de votos, seguido de Marina Silva (Rede) com 10%.
Já em um cenário que não inclui a candidatura do ex-presidente Lula, quem toma a liderança é Bolsonaro, com 17% das intenções de voto. Marina Silva fica em segundo lugar, com 15%. Outros possíveis nomes são Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa (PST) e Geraldo Alckmin (PSDB).
As pesquisas divulgadas pelo Datafolha também incluem um estudo que mostra que a gestão do ex-prefeito João Doria (PSDB) na Prefeitura de São Paulo é reprovada por 47% dos paulistanos. Em compensação, Doria aparece na liderança nos dois cenários eleitorais pesquisados para a eleição de governador do Estado de São Paulo, com 29% de intenção de voto.
No ‘Estúdio VEJA’, Silvio Navarro e a Lillian Witte Fibe comentam as pesquisas divulgadas, além de nomes que aparecerão nas corridas eleitorais deste ano. “Eleição embaralhada. Em primeiro lugar temos brancos, nulos e indecisos. É uma coisa completamente inédita na nossa redemocratização”, aponta a colunista.
Lillian também comenta quais serão as consequências da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva na corrida eleitoral e os cenários que poderão se formar caso o petista não seja candidato à presidência neste ano.