Bolsonaro ataca pai de Bachelet e exalta ditadura de Pinochet no Chile
Presidente brasileiro citou Alberto Bachelet, morto pelo regime do general, em resposta a crítica da alta comissária da ONU
O presidente Jair Bolsonaro exaltou a ditadura militar do Chile e atacou o pai da ex-presidente do país e alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, morto pelo governo autoritário do general Augusto Pinochet, em uma postagem no Facebook nesta quarta-feira, 4. Bolsonaro acusou Michelle Bachelet de “se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira” e de agir como o presidente da França, Emmanuel Macron, depois que a comissária alertou para uma redução do “espaço democrático” no Brasil. Ele disse ainda que o Chile “só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”.
O governador de São Paulo, João Doria, reagiu às recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro de que não seria um candidato competitivo na disputa presidencial de 2022. Doria comparou a postura de Bolsonaro à do ex-presidente Lula, que desacreditou sua candidatura à prefeitura de São Paulo em 2016, quando o tucano foi eleito em primeiro turno. Bolsonaro disse que Doria está “morto” para a disputa pelo Palácio do Planalto e que a intenção presidencial do governador “é uma ejaculação precoce” e não tem apoio popular.
O Giro VEJA também fala sobre a tentativa de fuga de Champinha, condenado pelo assassinato do casal Liana Friendebach e Felipe Caffé, em 2003. Ele está detido na unidade experimental de saúde na zona norte de São Paulo e fez um enfermeiro refém na madrugada desta quarta-feira com outro detento. Quem já está solto é o casal Anthony e Rosinha Garotinho, que conseguiu um habeas corpus no começo da manhã desta quarta e vão responder em liberdade por suspeitas de fraude em contratos da prefeitura de Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, com a empreiteira Odebrecht.
Já o primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson sofreu uma derrota no parlamento britânico, que aprovou projeto de lei que obriga o governo a solicitar um novo adiamento do Brexit para a União Europeia.
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