A desigualdade social vai aumentar no mundo após a pandemia?
Projeção prevê que 20 milhões de latino-americanos devem entrar para a lista da fome até 2030
A desigualdade social vinha crescendo no Brasil desde 2014. Enquanto o número de pessoas do país afetadas por uma insegurança alimentar moderada ou aguda foi de 37,5 milhões em 2016 para 43,1 milhões em 2019, o número de milionários no país cresceu 7%. Agora, o coronavírus tende a acentuar ainda mais essa tendência.
Em crises, os mais pobres estão mais suscetíveis a perderem seus empregos. Essas pessoas são menos qualificadas, e uma empresa sabe que, caso as demitam, poderá achar mão de obra que cumpra a mesma tarefa sem muita dificuldade. O que não acontece com pessoas mais qualificadas, já que não é tão fácil achar alguém que faça a mesma coisa.
Com a desigualdade aumentando, a economia no Brasil começa também a ficar sobre ameaça. Além do claro problema social, esse problema pode afetar a economia de maneira cíclica: quanto mais pessoas pobres, menor o consumo. Quanto menor o consumo, menos as fábricas precisam produzir e, consequentemente, maior o desemprego.
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