BRF dribla pandemia com videoauditorias
Empresa conseguiu, por este método, licenças para exportar para China, Omã e México
Com a pandemia e a dificuldade de locomoção pelo mundo, a BRF acelerou seu programa de videoauditorias para obter habilitação de exportação para países que exigem fiscalização presencial, mas estão aceitando uma auditoria filmada e transmitida em tempo real. A empresa conseguiu recentemente, por este método, autorização para exportar peru para o México e empanados para Omã. O método também é usado nas auditorias chinesas, que no ano passado chegou a suspender compras de algumas fábricas no Brasil por conta da pandemia.
Para conseguir fazer este tipo de videoauditoria, a empresa teve que digitalizar todas as suas fábricas colocando desde cobertura de rede wi-fi até infraestrutura digital para garantir a estabilidade da conexão e segurança. “Mesmo nas fábricas, em municípios mais isolados, nós instalamos toda a infraestrutura digital”, diz a vice-presidente global de relações institucionais, Grazielle Parenti. Os técnicos da empresa respondem perguntas ao vivo e são acompanhados de um fiscal do Ministério da Agricultura e de um tradutor.
Em 2020, a empresa exportou 609 mil toneladas de alimentos, o que representou uma queda de quase 9% comparado com o ano anterior. A receita líquida chegou a 4,3 bilhões de reais e nem a valorização do dólar foi suficiente para evitar uma queda de quase 5%.
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