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Bares e restaurantes pedem mais flexibilização de regras ao governo de SP

Categoria quer liberação do atendimento nas calçadas, ampliação do horário de atendimento aos finais de semana e aumento da capacidade mínima permitida

Por André Siqueira Atualizado em 23 jul 2020, 09h37 - Publicado em 23 jul 2020, 09h18

A Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel) pediu ao governador do estado, João Doria (PSDB), a flexibilização das regras estipuladas para o funcionamento dos estabelecimentos em meio à retomada gradual das atividades econômicas. Os pleitos da categoria foram apresentados nesta quarta-feira 22, em uma reunião do comitê do governo paulista que trata sobre os impactos da pandemia. Após mais de 100 dias fechados, bares e restaurantes reabriram para o atendimento ao público no dia 6 de julho.

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A Abrasel quer que os bares, restaurantes, pizzarias e cafeterias tenham autonomia para escolher o horário de funcionamento, de acordo com o perfil de cada estabelecimento. O limite para abrir as portas até as 17h é um dos principais motivos pelos quais muitos negócios resolveram não retomar as atividades. Como VEJA mostrou, 59% dos locais ainda permanecem fechados.

A associação também pede que, aos finais de semana, o horário de atendimento seja prorrogado para as 19h. No caso dos restaurantes, a Abrasel defende que seja liberado o funcionamento também no período noturno, até meia noite. Há ainda outros dois pleitos: a liberação do uso de mesas nas calçadas e ampliação da capacidade máxima para 60% – atualmente, esse número está fixado em 40%.

De acordo com a Abrasel, cerca de 50 mil estabelecimentos fecharam em definitivo e mais de 300 mil trabalhadores do setor estão desempregados, reflexos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. “Tais mudanças são imprescindíveis para a retomada econômica do setor”, diz a Abrasel em nota.

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