Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

André Janones pode fechar acordo com o MPF no caso da ‘rachadinha’

PGR pediu ao Supremo Tribunal Federal que o caso seja suspenso por sessenta dias para tratativas de acordo de não persecução penal

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 out 2024, 18h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta segunda-feira, 28, que o inquérito que investiga a suposta rachadinha no gabinete do deputado federal André Janones (Avante-MG) seja suspenso por sessenta dias, para negociar um possível acordo de não persecução penal. A manifestação, endereçada ao ministro Luiz Fux, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), é assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho.

    Em setembro, o deputado e dois assessores seus, Alisson Alves Camargos e Mário Celestino da Silva Júnior, foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e peculato (este último, atribuído apenas a Janones), cujas penas máximas, somadas, chegam a 27 anos. O indiciamento é a etapa final da investigação e aponta quais foram as conclusões do delegado que cuida do inquérito.

    Desde então, o caso estava nas mãos da PGR, que poderia tanto oferecer denúncia contra os três no STF quanto pedir mais provas ou arquivar o inquérito. No entanto, de acordo com a manifestação desta segunda-feira, a decisão do órgão foi outra. O acordo de não persecução penal (ANPP), cujos termos precisam ser negociados caso a caso e investigado por investigado, se for fechado, pode pôr um ponto final na investigação.

    A lei exige que, para esse acordo ser fechado, o investigado precisa se comprometer com alguma contraprestação que repare os danos que ele supostamente causou. Depois que investigado e Ministério Público concluírem os termos da negociação, o ANPP ainda precisa passar pela análise do Judiciário — no caso de Janones, pelo STF. Se o acordo for descumprido, pode haver oferta de denúncia.

    “A investigação foi concluída e confirmou, em parte, a hipótese criminal, resultando no indiciamento do parlamentar e dos assessores Mário Celestino da Silva Junior e Alisson Alves Camargo. São fatos que tipificam o crime de peculato e permitem o oferecimento de acordo de não persecução penal, nos termos do art. 28-A do Código de Processo Penal. Nessas condições, o Ministério Público Federal requer o sobrestamento do feito, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, para que se possam realizar as tratativas necessárias à formalização do acordo”, diz a manifestação de Chateaubriand Filho.

    Como mostrou reportagem de VEJA, Janones foi um cabo eleitoral bastante presente na campanha presidencial de 2022, trabalhando ativamente pela eleição de Lula. Contudo, o caminhar da investigação da rachadinha o deixou isolado entre os aliados do governo.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.