Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Um golaço de Lula contra Bolsonaro

Ou… a grande diferença entre os dois a 20 dias da eleição

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 out 2022, 11h05 - Publicado em 10 out 2022, 17h50

Enquanto Jair Bolsonaro escala em declarações antidemocráticas e golpistas, o ex-presidente Lula segue em um caminho oposto ao do adversário. Para o bem do país, que sofre! E sofre muito.

O líder da extrema-direita disse no domingo, 9, que não descarta tentar mudar a composição do Supremo Tribunal Federal em um segundo mandato, sinalizando claramente contra a democracia. Já o petista afirmou, nesta segunda, 10, que – terminada a eleição – “não tem mais bolsonarista ou lulista” e “quem ganhou governa”, sinalizando claramente a favor da democracia.

“Ganhando a eleição, quem ganhou, toma posse e vai governar. Quem perdeu, vai lamentar e se preparar para outra eleição. Foi assim que fiz em 1989, 1994 e 1998. Ou seja, a eleição termina no dia 30. A hora que fechar a urna e anunciar, terminou. Não tem mais bolsonarista ou lulista, flamenguista ou vascaíno, corintiano ou palmeirense. Numa sociedade civilizada, disputa da forma mais democrática possível. Acabadas as eleições, tem o resultado. Quem ganhou, governa”.

É mais uma declaração de Lula no sentido correto, e que precisa ser bastante elogiada. Bolsonaro, por sua vez, quer manter o país sob o suspense de que, caso seja reeleito, poderá ser pior do que foi no primeiro mandato em seus ataques aos outros poderes da República.

Após todo o esgarçamento que seu primeiro mandato gerou na democracia brasileira e “nas quatro linhas da Constituição”, como ele gosta de repetir, Bolsonaro agora ameaça, à luz do dia, mudar uma cláusula pétrea da Carta Magna.

“Se eu for reeleito e o Supremo baixar um pouco a temperatura, talvez descarte essa sugestão [de aumentar o número de ministros do Supremo]. Se não for possível descartar, você vê como é que fica”, afirmou o presidente, repetindo a insinuação que já havia feito à VEJA.

Continua após a publicidade

Talvez ele descarte. Talvez, eleitores.

O país lembra até hoje de quem não descartou.

A ditadura militar – a mesma que o mandatário tanto elogia e exalta – mudou a composição do Supremo de 11 para 16 integrantes através de um ato chamado de institucional, mas que de institucional não tinha nada. Era inconstitucional. Outro de uma série de ataques do regime ao Estado e à democracia.

A 20 dias da eleição, o país testemunha dois comportamentos diferentes. Um candidato diz que, se perder, vai respeitar democraticamente as urnas. E outro, que, se vencer, usará as urnas contra a Constituição. O país nem precisava estar dividido.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.