O senador Alessandro Vieira afirmou que as informações que o Exército entregou ao TCU sobre o controle de armas e munições, reveladas com exclusividade pelo Radar, mostram uma “desorganização deliberada” do setor, com impactos “graves” na segurança pública.
“Não é um problema novo, mas se agravou muito durante o último governo”, disse o emedebista. “O caminho é pautar e votar a revisão do Estatuto do Desarmamento.”
Os dados em posse da Corte de Contas evidenciam que não existe um único servidor com dedicação exclusiva ao controle de armas e munições.
Além disso, o número de lojas que presta correta e periodicamente as informações sobre vendas de munições é baixíssimo, com verdadeiros apagões de dados em São Paulo e Minas Gerais durante o governo Bolsonaro.
E o investimento do governo federal no controle de armas e munições caiu de 6,8 milhões de reais em 2018, sob Michel Temer, para 3,4 milhões de reais em 2022, sob Bolsonaro – isso tudo em paralelo ao aumento exponencial no número de CACs e de pedidos de registro de material bélico.