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Indiciado, operador diz que PF se baseia em ‘nada’ e pede fim de prisão

Empresário Diego Cavalcante, apontado como operador financeiro do lobista Andreson Gonçalves, está preso desde 15 de maio por obstrução de investigação

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2025, 17h04 - Publicado em 16 jul 2025, 16h55

A defesa do empresário Diego Cavalcante Gomes, apontado como operador financeiro do lobista Andreson Gonçalves em esquema de corrupção no Judiciário, afirmou que a base do seu indiciamento, pela PF, por obstrução de investigação de organização criminosa se resume a “absolutamente nada” e pediu ao ministro Cristiano Zanin, do STF, a revogação de sua prisão preventiva.

“Verifica(-se) que a lógica policial quanto à hipótese criminal perseguida tem opinião sustentada – apesar de tantos recursos e meios empregados ao alcance de prova válida – em manifesto elemento imprestável para qualquer fim (teor de conversa entre advogado e cliente) e o pior: cujo conteúdo é objeto de uma PRESUNÇÃO (pitaco do relatório) – PROVA ILÍCITA”, escreve o advogado Marcelo Tigre.

Na semana passada, a Polícia Federal indiciou Diego – preso preventivamente desde 15 de maio – e o advogado Marco Antônio Guimarães, que assistiu o empresário durante operação de busca e apreensão em sua casa no Distrito Federal, por embaraçar investigação sobre organização criminosa.

No relatório final do inquérito sobre obstrução, o delegado Marco Bontempo afirma ter provas suficientes de que os dois indiciados mobilizaram o personal trainer Pedro Paulo para procurar o celular de Diego nas casas vizinhas à sua, durante a batida policial, e “frustrar” a apreensão do aparelho.

A defesa de Diego apresentou o novo pedido de revogação da prisão preventiva ou sua substituição por medidas cautelares diversas da prisão apenas dois dias depois, na última quinta-feira, argumentando que a PF não conseguiu provar a existência de crime nem por meio de dados enviados pela operadora móvel Claro e nem pelos depoimentos de Pedro Paulo e Marco Antônio.

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Em sua oitiva, o personal trainer disse que a orientação para buscar um celular que teria supostamente sido arremessado da casa de Diego para um dos imóveis vizinhos partiu de Marco Antônio, e não do operador investigado por sua associação com o lobista Andreson Gonçalves.

O delegado responsável pelo inquérito escreve no relatório final, contudo, que a conduta do personal trainer, “pelo seu grau de direcionamento e ineditismo, não se explica por iniciativa própria ou mera sugestão de terceiros”. Bontempo aponta que, pelas circunstâncias e pela urgência com que foi executada, a ação “revela motivação clara e orientação direta, oriunda, evidentemente, de quem tinha interesse pessoal no desaparecimento do aparelho: o próprio DIEGO”.

A defesa de Diego contesta a validade da conclusão da autoridade policial: “O indiciamento consiste em PRESUNÇÃO de que, às 07h05 – lapso no qual teria DIEGO conversado reservadamente com seu então advogado MARCO ANTÔNIO, o primeiro teria instruído o segundo a buscar um celular que não existe segundo a prova técnica e jamais foi encontrado por quem efetivamente o procurou (PEDRO PAULO e os agentes de polícia que lá permaneceram até o período vespertino, devassando imóveis diversos em durante campana)”.

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