Em entrevista no Jornal Nacional, a Constituição brasileira disse que não vai mudar Bolsonaro. O vice do capitão, o general Hamilton (Augusto) Mourão, já havia proposto alterações que incluíam o autogolpe. Fernando Haddad, que também anunciara mudanças, recuou.
De acordo com amigos, a Constituição tem se sentido ofendida. Muitos sugerem uma recauchutagem, uma plástica. Ela, porém, garante que está em forma — e que nunca foi realmente usada direito.
A Constituição disse que aprecia as declarações de amor mas, em muitos casos, é impossível mudar as pessoas apenas com o que está escrito na lei. “Tenho observado muitas coisas, estou em frangalhos. Sinto-me rasgada quase todos os dias”, disse ela.
Publicado em VEJA de 17 de outubro de 2018, edição nº 2604