O equipamento de ginástica que junta IA com tecnologia da NASA
Diretor comercial da empresa, Maneco Carrano, conversou com a coluna GENTE

De uns tempos para cá, a preocupação com a saúde vem crescendo desde das gerações mais velhas até para as mais novas. Em busca de aumentar o número de pessoas praticando exercício físico, a Technogym inovou ao criar equipamentos com Inteligência Artificial. Segundo o diretor comercial da empresa, Maneco Carrano, essa é uma maneira de deixar os treinos mais precisos, aumentando a eficiência de resultados. Em entrevista à coluna GENTE, Maneco garantiu que a tecnologia não vai substituir os profissionais e explicou como a NASA também entrou para o mundo do wellness.
Como foi juntar a musculação com Inteligência Artificial? Todo equipamento tem uma pulseira, quando eu passo essa pulseira, ele já sabe quem eu sou. Porque eu fiz o teste lá no tecnologia de check-up, e o check-up já mandou para todo o nosso sistema quem eu manejo. Tem máquina que faz todos os auto-ajustes. A gente tem uma máquina que tem uma tecnologia da NASA e essa máquina, você não faz nem ajustes de encosto, nem de assento, nem da amplitude do movimento. Se eu não completo o movimento, a máquina identifica e o que o sistema entende? Identifica que você está tendo uma fadiga muscular e precisa ser feito um outro trabalho, porque ela não está conseguindo terminar.
Acredita que a IA vai atuar sozinha sem ajuda de um professor? Pode ter uma inteligência artificial que monitora o indivíduo sem ter a gestão de um professor, mas não é isso que a gente gosta. A gente gosta de ter a interação para justamente ter essa troca porque o equipamento, ele fala, ele interage, mas ele interage com uma certa limitação.
Isso seria um facilitador, assim, da vida das pessoas que querem, ou que estão começando a malhar, ou que querem intensificar a rotina? Muito, muito. Porque eu te dou uma referência. Você desenvolve protocolos de desenvolvimento e isso te dá estímulo. Desde a primeira semana, eu já consigo te mostrar o resultado e isso motiva.
E você acha que essas novas tecnologias vão eliminar as formas tradicionais de malhar, de obter esses resultados? Eu acho que elas sempre vão somar para você ter uma eficiência melhor, o professor de educação física não vai deixar de existir, mas a minha ferramenta vai ajudá-lo a ter uma performance melhor. Por exemplo, hoje o meu sistema de uma gestão completa de uma academia, em vez de dez professores atenderem cem, dez professores do meu sistema vão atender trezentos. Porque eu facilito a agilidade por todos os processos que eu te falo. Mas a gente quer que seja um facilitador e não um substituto.
E você acha que um dia será possível criar uma tecnologia em que as pessoas vão obter um certo resultado estético, ou até de saúde, sem fazer muito esforço? Tudo que é muito fácil, não dura muito. Então, você usar o Ozempic, ele emagrece? Ele emagrece. Mas se você tiver a agilidade física a sua estabilidade nesse sentido vai ser muito mais duradoura.Mas você fazer a ginástica no processo comum, você tem um desgaste maior. E, consequentemente, um resultado mais duradouro. Então, quer dizer, tudo que é mais fácil, dura menos. A gente gosta que as pessoas se mexam, a gente gosta de mostrar justamente a evolução.
Acredita que o mundo está caminhando para uma vida de hábitos mais saudáveis? A pandemia mudou totalmente o cenário. A pandemia mudou um pouco esse perfil de consumo das pessoas querendo entrar próximas dos equipamentos e foi uma mudança de comportamento no Brasil. Porque a pandemia atingiu o mundo inteiro, mas o Brasil ficou entre os primeiros colocados nas vendas mundiais de tecnologia, ultrapassando países desenvolvidos, com uma cultura de wellness muito maior, passou, por exemplo, a Alemanha