Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Carne fraca: Consumidor deve pedir informação a empresas

Se tiver dúvidas sobre a qualidade do produto, consumidor deve procurar canais de atendimento das empresas

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h38 - Publicado em 17 mar 2017, 18h52

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor, informou que vai notificar as empresas citadas na Operação Carne FracaA investigação da Polícia Federal descobriu que funcionários de frigoríficos corrompiam fiscais do Ministério da Agricultura em busca de aprovações de certificados de qualidade de produtos que não tinham condições mínimas ser comercializados.

Segundo o DPDC, “o consumidor que possuir produtos das empresas envolvidas e tiver dúvidas quanto aos riscos potencialmente envolvidos no consumo desses alimentos deve procurar os canais de atendimento para eventuais esclarecimentos sobre a qualidade e segurança dos produtos adquiridos e sua adequação para o consumo”.

 

Se o consumidor não encontrar informações adequadas por parte das empresas, o DPDC informa que ele deve buscar o órgão de defesa do consumidor mais próximo para obter orientações e registrar uma reclamação.

Continua após a publicidade

“Caso se confirme a inapropriação das carnes distribuídas para o consumo humano, as empresas devem promover a imediata retirada dos produtos do mercado (recall)”, informa o departamento.

O DPDC pode instaurar processo administrativo contra os fornecedores envolvidos para apuração de violações às normas de proteção e defesa do consumidor, o que poderá redundar na aplicação de multas que podem chegar a R$ 9 milhões.

O Procon-SP informou que está acompanhando o caso. “Se o consumidor possuir algum produto das marcas envolvidas, poderá solicitar junto ao fabricante a troca do produto ou a devolução com ressarcimento dos valores pagos. Caso não seja atendido poderá procurar o órgão de defesa do consumidor da sua cidade.”

Nutrição

Para o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), as irregularidades cometidas reforçam “que o consumidor deve evitar alimentos ultraprocessados, produzidos a partir de carnes como salsicha, linguiça, nuggets, hambúrgueres”.

“Estes tipos de produtos alimentícios são formulações industriais feitas inteira ou parcialmente de substâncias extraídas de alimentos, fazendo com que não seja possível identificar qual a origem da matéria-prima para a sua fabricação. Dessa forma, a utilização de carne podre e estragada, papelão e pedaços de cabeça em frango, salsicha e linguiça, como identificados pela Operação Carne Fraca, ficam mascaradas por conta do nível de processamento do produto e a inclusão de aditivos alimentares como corantes, aromatizantes, realçadores de sabor”, informa o instituto em nota.

Em vez de alimentos ultraprocessados, o Idec aconselha a substituição por alimentos in natura ou minimamente processados e não embalados. “A partir da compra de carnes frescas, o consumidor é capaz de identificar se o produto está adequado para o consumo ou não, considerando as seguintes características: coloração avermelhada, textura não pegajosa e lisa, e a ausência de mau-cheiro.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.