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Autoridades britânicas são indiciadas por ocultar fortuna de Elizabeth II

Órgão de fiscalização do Reino Unido intimou ministros a detalharem manobras legislativas que mantiveram ocultas parte da riqueza da monarca

Por Da Redação 11 out 2022, 17h35

O órgão de fiscalização da transparência do Reino Unido instou autoridades do governo a revelarem mecanismo secretos que permitiram a ocultação de parte da riqueza da rainha Elizabeth II, falecida em setembro. O pedido de informação foi enviado a ministros do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial, que correm o risco de irem à tribunal caso não respondam à solicitação.

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A suspeita é de que a pasta que administra assuntos financeiros do governo violou as regras da Lei de Liberdade de Informação ao manter sob sigilo documentos sobre parte do patrimônio da monarca. Caso não apresentem os arquivos solicitados até 31 de outubro, funcionários do departamento poderão ser condenados por desacato.

No ano passado, uma investigação do jornal britânico The Guardian revelou que a realeza usou um mecanismo secreto, conhecido como consentimento da rainha, para garantir alterações na legislação. Sob esse mecanismo, ações de empresas comerciais que a rainha possuía foram ocultadas do público.

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Em 1973, a rainha despachou seu advogado particular para pressionar o governo a mudar uma proposta de lei que permitiria ao público estabelecer quem possuía ações de empresas específicas. O representante de Elizabeth argumentou que a divulgação de seus investimentos seria “embaraçosa”.

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O tamanho de sua fortuna pessoal, incluindo seus investimentos, nunca foi divulgado. No entanto, especialistas especulavam que o valor poderia chegar a centenas de milhões de libras.

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Na década de 1970, após a pressão de membros da família real, o governo criou uma empresa de fachada apoiada pelo Estado, a Bank of England Nominees, que parece ter mantido em segredo as participações e investimentos privados da rainha por mais de três décadas.

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O levantamento do The Guardian aponta que outras figuras da monarquia conseguiram usar a mesma empresa para ocultar seu patrimônio. As identidades dos outros membros da realeza, juntamente com os valores dessas propriedades, também são desconhecidas.

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