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Senado dos EUA aprova antivacina Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Advogado recebeu aval do Legislativo americano apesar de histórico polêmico e falta de conhecimento técnico

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 fev 2025, 17h39 - Publicado em 13 fev 2025, 14h29

O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta quinta-feira 13, a nomeação de Robert F. Kennedy Jr, abertamente contra vacinas e adepto de práticas pouco ortodoxas na medicina, para o Departamento de Saúde dos EUA. Por 52 a 48 votos, o ex-advogado recebeu o aval do Legislativo americano, com apoio de todos os senadores republicanos, exceto Mitch McConnell, do Kentucky.

Na contramão, os democratas repudiaram a nomeação devido ao seu histórico polêmico e a sua falta de conhecimento técnico. Trata-se de uma mudança de postura, uma vez que o Partido Democrata é historicamente alinhado à família do ex-presidente John F. Kennedy, assassinado em 1963.

“Robert F. Kennedy Jr. não está nem remotamente qualificado para se tornar o próximo secretário de Saúde”, disse o líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, nesta quarta-feira. “Na verdade, eu poderia ir mais longe. Robert F. Kennedy Jr. pode ser uma das pessoas menos qualificadas que o presidente poderia ter escolhido para o cargo.”

Com o aval do Senado, Kennedy passará a ser responsável por supervisionar a infraestrutura federal de saúde do país, com o qual travou batalhas judiciais ao longo dos anos. Ele assumirá o controle dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e a Administração de Alimentos e Medicamentos, além de ser encarregado de aprovar medicamentos para o Medicare, como é chamado o sistema de seguros de saúde federal para pessoas de 65 anos ou mais.

+ Doses de retrocesso: postura antivacina de Robert F. Kennedy Jr. preocupa o mundo

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Sob as ordens de Trump

Ainda no discurso de vitória, em novembro do ano passado, o presidente americano, Donald Trump, sinalizou que indicaria RFK Jr. ao cargo para “ajudar a tornar a América saudável novamente”. Poucos dias depois, Kennedy afirmou que começaria “imediatamente” a estudar a segurança e eficácia das vacinas, mas prometeu não “tirar as vacinas de ninguém”. Ele também se comprometeu a recomendar formalmente que estados e municípios removessem o flúor da água pública e anunciou recomendações de Trump para o Departamento de Saúde.

“O presidente Trump me deu três instruções”, disse ele à emissora americana NPR News. “Ele quer a corrupção e os conflitos fora das agências reguladoras. Ele quer retornar as agências ao padrão ouro, empiricamente baseado, com base em evidências, ciência e medicina pelas quais elas já foram famosas. E ele quer acabar com a epidemia de doenças crônicas com impactos mensuráveis, ​​em uma diminuição de doenças crônicas dentro de dois anos.”

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