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Ucrânia e Rússia vão assinar acordo para reabrir portos e exportar grãos

O bloqueio do Mar Negro pela frota russa agravou as interrupções na cadeia de suprimentos global, agravando a crise alimentar com a falta de grãos

Por Da Redação
22 jul 2022, 08h49
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  • (COMBO) This combination of file pictures created on March 6, 2022 shows Ukrainian President Volodymyr Zelensky (L) during a press conference in Kyiv on March 3, 2022; and Russian President Vladimir Putin (R) at the National Space Centre construction site in Moscow on February 27, 2022. - Russian President Vladimir Putin will attend the G20 summit in November and Ukrainian leader Volodymyr Zelensky has also been invited, the leader of host nation Indonesia said on April 29, 2022. (Photo by Sergei SUPINSKY and Sergei GUNEYEV / various sources / AFP)
    Moscou negou a responsabilidade pelo agravamento da crise alimentar, culpando o efeito das sanções ocidentais e a própria Ucrânia (Sergei SUPINSKY and Sergei GUNEYEV/AFP)

    Rússia e Ucrânia assinarão um acordo nesta sexta-feira, 22, para reabrir os portos ucranianos do Mar Negro para exportações de grãos, disseram a Turquia e as Nações Unidas. A medida pode aliviar a crise alimentar internacional, agravada pela invasão russa, já que ambos os países envolvidos nos conflito estão entre os maiores exportadores de alimentos do mundo.

    O Kremlin confirmou que seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu, assinaria o acordo mediado pela Turquia e pelas Nações Unidas, e o presidente ucraniano Volodomyr Zelensky disse que os portos de seu país seriam desbloqueados em breve.

    O bloqueio do Mar Negro pela frota russa agravou as interrupções na cadeia de suprimentos global e, juntamente com as sanções ocidentais impostas a Moscou, alimentou a alta inflação nos preços de alimentos e energia desde que Moscou lançou sua invasão em 24 de fevereiro.

    Os detalhes completos do acordo não foram divulgados imediatamente, mas a agência de notícias estatal russa TASS disse que três portos ucranianos, incluindo o maior deles, Odesa, seriam reabertos.

    Cerca de 20 milhões de toneladas de grãos estão presos em silos em Odesa, e dezenas de navios ficaram bloqueados pela ofensiva de Moscou.

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    O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse na quinta-feira que o acordo marcaria “o primeiro passo para resolver a atual crise alimentar”.

    Os Estados Unidos saudaram o acordo e disseram que estão se concentrando em fazer com que a Rússia cumpra a palavra.

    Moscou negou a responsabilidade pelo agravamento da crise alimentar, culpando o efeito das sanções ocidentais e a própria Ucrânia, que colocou minas em seus portos do Mar Negro.

    + Rússia usa crise alimentar como ‘arma de guerra’, diz União Europeia

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    As Nações Unidas e a Turquia estão trabalhando há dois meses para intermediar o que Guterres chamou de um “pacote” de acordos – para restaurar as exportações de grãos da Ucrânia no Mar Negro enquanto facilita os embarques russos de grãos e fertilizantes.

    A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a União Europeia propôs relaxar algumas sanções anteriores para reforçar a segurança alimentar global. Moscou esperava que isso criasse condições para exportações de grãos e fertilizantes sem entraves.

    Faz parte do ainda nebuloso plano que navios ucranianos guiem navios cargueiros com grãos pelas águas repletas de minas; a Turquia ficará responsável por supervisionar as inspeções de navios, para garantir que não haja contrabando de armas para a Ucrânia.

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