Alexandre de Moraes em sabatina: há foro privilegiado em excesso
Ministro licenciado da Justiça indicado ao STF pelo presidente Michel Temer é interrogado por senadores desde o final da manhã; acompanhe ao vivo
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h34 - Publicado em 21 fev 2017, 17h16
Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Ag. Senado)
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1/24 O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes pisca o olho para o presidente da CCJ do Senado, Edison Lobão (PMDB-MA), durante sabatina para o cargo de ministro do STF - 21/02/2017 (Dida Sampaio/Protegido: Estadão Conteúdo)
2/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Agência Senado)
3/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Marcos Oliveira/Agência Senado)
4/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Adriano Machado/Reuters)
5/24 Edison Lobão, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Adriano Machado/Reuters)
6/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Adriano Machado/Reuters)
7/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
8/24 Edison Lobão, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e o relator Eduardo Braga na sabatina de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
9/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Ag. Senado)
10/24 O indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, participa de sua sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania junto ao
presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), e o relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) (Pedro França/Ag. Senado)
11/24 Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Agripino (DEM-RN) na sabatina de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - 21/02/2017 (Geraldo Magela/Ag. Senado)
12/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Ag. Senado)
13/24 A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sabatina Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
14/24 O indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, participa de sua sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania junto ao
presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), e o relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) (Pedro França/Ag. Senado)
15/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Geraldo Magela/Ag. Senado)
16/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
17/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aperta a mão de Edison Lobão, presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
18/24 A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sabatina Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Pedro França/Ag. Senado)
19/24 A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sabatina indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
À mesa, indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
20/24 Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sua sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
21/24 O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) que sabatina o indicado pelo presidente Michel Temer, Alexandre de Moraes, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Marcos Oliveira/Ag. Senado)
22/24 Indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, chega à sala de comissões para sabatina no Senado Federal - 21/02/2017 (Marcos Oliveira/Agência Senado)
23/24 O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, chega para a sabatina para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado, em Brasília - 21/02/2017 (André Dusek/Protegido: Estadão Conteúdo)
24/24 O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, chega para a sabatina para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado, em Brasília - 21/02/2017 (Dida Sampaio/Protegido: Estadão Conteúdo)
Indicado pelo presidente Michel Temer para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que o Brasil é “extremamente generoso com o foro privilegiado“. A declaração foi dada durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que avalia a sua indicação para substituir o ministro Teori Zavascki, morto por acidente aéreo.
Respondendo a pergunta do senador oposicionista Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Moraes ressaltou que não falaria sobre o mérito da continuidade do foro privilegiado no Brasil, uma vez que ele, se for confirmado para o STF, poderá julgar caso semelhante. Mas, “de forma genérica”, afirmou que o problema “talvez não seja o foro ou não foro” privilegiado, mas sim “o número de inquéritos, a estrutura do Supremo e se ela dá vazão ou não”. Apesar da ressalva, ele indicou ao final, após réplica de Randolfe, que a Constituição brasileira é excessivamente ampla no que diz respeito ao privilégio de foro.
Para ele, a situação do foro privilegiado envolve duas questões: se é uma questão que pode ser alterada pelo próprio STF ou se necessita de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Congresso e se é uma questão de impunidade ou simplesmente de falta de estrutura da Corte para julgar todas os casos que chegam a ela. Confrontado com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) que indica que apenas 0,74% dos casos que chegam ao Supremo termina em condenação, ele contestou: “A pesquisa mistura arquivamento e prescrição e, no caso de condenação, não faz uma subdivisão de quando acabou o foro”.
Moraes comentou – em resposta à senadora Regina Sousa (PT-PI) – o projeto que atualiza a Lei do Abuso de Autoridade e que foi apontado por integrantes da força-tarefa da Lava Jato como um meio de inibir as investigações da operação. Para Moraes, é “consenso” no meio jurídico que a lei é “antiga” e precisa, de fato, ser atualizada.
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No entanto, fez questão de ressaltar que “a grande preocupação” do Ministério Público e dos juízes é que uma nova legislação crie uma espécie de “crime de interpretação”. Para ele, um juiz não pode correr o risco de ser punido se, no início do processo, os indícios apontavam para a culpa do acusado e, no final, o processo termina em absolvição. “Não podemos punir os juízes de boa fé”, afirma.
Dez medidas contra a corrupção
O indicado, que fez carreira como promotor do Ministério Público de São Paulo, comentou a campanha “Dez Medidas Contra a Corrupção”, liderada pelo MPF e que chegou ao Congresso em forma de projeto de iniciativa popular com o apoio de dois milhões de assinaturas. Ele ressaltou a importância da proposta, mas com a contestação da senadora do PT de que o “teste surpresa” da honestidade de servidores públicos não deveria ser aplicado. “Das dez medidas, há três com as quais eu não concordo: a da ‘pegadinha’ (ao servidor) e as restrições ao uso do habeas corpus e da prisão preventiva”, apontou.
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