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Exercitar-se na meia-idade pode ‘reverter’ anos de inatividade em mulheres

Segundo estudo australiano, prática resultou em níveis de saúde física próximos aos alcançados por pessoas que eram ativas antes dos 50 anos

Por Ligia Moraes Atualizado em 20 Maio 2024, 12h09 - Publicado em 20 Maio 2024, 12h00

Exercitar-se na meia-idade pode “compensar” a inatividade anterior, melhorando a qualidade de vida física por volta dos 70 anos, de acordo um um grande estudo australiano publicado na revista científica PLOS Medicine.

No entanto, os pesquisadores constataram que mulheres que começaram a se exercitar consistentemente apenas nos 60 anos não obtiveram os mesmos benefícios, possivelmente devido ao acúmulo insuficiente de atividade física para que os benefícios à saúde fossem evidentes por volta dos 70 anos. Isso sugere que a meia-idade (faixa dos 40 e 50 anos) pode ser um período crítico para iniciar uma rotina de exercícios.

A pesquisa acompanhou mais de 11.000 mulheres australianas com idades entre 47 e 52 anos, de 1998 a 2019. Elas foram monitoradas regularmente, com check-ups a cada três anos, onde relataram seus níveis de atividade física e seu estado de saúde física e mental. Mulheres que seguiram as diretrizes de atividade física, de pelo menos 150 minutos por semana, durante 15 anos apresentaram melhores índices de saúde física. Aquelas que começaram a se exercitar na meia-idade e mantiveram a rotina também mostraram melhoras significativas.

Exercício físico para uma melhor qualidade de vida na velhice 

Na avaliação final do estudo, mulheres que começaram a se exercitar na meia-idade apresentaram níveis de saúde física semelhantes àquelas que já se exercitavam regularmente antes dos 50 anos. Ambos os grupos estavam com uma vantagem de 3% nos resultados dos testes de saúde física em comparação com as mulheres que raramente ou nunca seguiram as diretrizes de exercício.

Os achados sugerem que a adoção de uma rotina de exercícios na meia-idade pode ser uma intervenção eficaz para melhorar a qualidade de vida na velhice.

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À medida que a população mundial envelhece, cresce a preocupação com doenças como demência, doenças cardiovasculares e osteoporose. Nesse sentido, os autores apoiam iniciativas de saúde pública que promovem mudanças de estilo de vida em torno da meia-idade, incentivando a prática regular de exercícios para não só aumentar a longevidade, mas também melhorar a qualidade de vida da população geriátrica. 

Porém, é importante ressaltar que a pesquisa se baseou em relatos das próprias participantes sobre seus níveis de atividade, o que pode não refletir a realidade com precisão. Além disso, futuras pesquisas devem ser conduzidas para investigar se os benefícios observados também se aplicam aos homens na meia-idade.

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