Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A batalha de Moro contra a cassação agora tem um novo front: o TSE

Ações foram distribuídas para o relator ministro Floriano de Azevedo Marques; senador foi absolvido na Justiça do Paraná, mas PT e PL recorreram

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h13 - Publicado em 2 Maio 2024, 17h23

As duas ações de investigação judicial eleitoral às quais o senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil-PR) responde por suposto abuso de poder econômico na pré-campanha à Presidência em 2022 agora têm uma nova jurisdição. Os recursos apresentados pela Coligação Brasil Esperança, do PT, e pelo PL subiram, nesta quinta-feira, 2, para a última instância da Justiça Eleitoral – o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde foram distribuídos para o relator ministro Floriano de Azevedo Marques.

Depois de um julgamento que se estendeu por quatro dias, os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) absolveram por 5 a 2 o antigo chefe da operação Lava Jato da acusação de que ele teria estourado o teto de gastos na época em que, filiado ao Podemos, almejava ser o chefe do Executivo federal. A lei só estabelece um limite para a campanha.

Agora, o caso será julgado pela Corte que, em 2023, reverteu por unanimidade a absolvição do braço direito de Moro na Lava-Jato, o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). O ex-procurador de Justiça havia sido inocentado por todos os desembargadores da Corte paranaense, mas no julgamento do TSE viu a mesa virar e perdeu o mandato.

Se for condenado, Moro tem chances de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas as matérias que podem ser levantadas são restritas. Na maior parte dos casos, o STF não é uma Corte que costuma reformar decisões — por isso, a maior chance do ex-magistrado está no TSE.

Pela lei, os recursos ordinários (tipo em que se enquadram os recursos do PT e do PL) devem passar por um juízo de admissibilidade do presidente do Tribunal, o que equivale a uma análise prévia para avaliar se a discussão é cabível. No entanto, no caso da Justiça Eleitoral, essa etapa pode ser dispensada, o que aconteceu no caso de Moro. Ele respondeu aos recursos da acusação na terça, 30, e, passado o feriado do 1º de maio, o TRE-PR encaminhou o processo para Brasília.

Continua após a publicidade

Contabilidade de gastos

A principal questão do caso de Moro é quanto ele efetivamente gastou durante os meses em que fez pré-campanha à Presidência da República pelo Podemos. Os dois partidos que fazem a acusação, a defesa, o Ministério Público e cada um dos desembargadores do TRE-PR que analisaram o caso têm uma conta diferente, usando critérios distintos.

PT e PL argumentam que a Justiça deve considerar o gasto global de Moro em todas as pré-campanhas (a presidente e senador) e na campanha oficial para concluir que ele extrapolou o teto de gastos para senador no Paraná em 2022, que era de 3,5 milhões de reais. A coligação do PT fala em 5,6 milhões de reis e, a do PL, em 3,7 milhões de reais. O Ministério Público Eleitoral soma pouco mais de 2 milhões.

Do outro lado, a defesa do senador argumenta que ele gastou 141 mil reais na pré-campanha. O relator, Luciano Falavinha, cravou 224 mil reais no julgamento. Mesmo os desembargadores que o acompanharam pela absolvição do lavajatista apresentaram, cada um, uma somatória diferente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.